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O fotógrafo e astrónomo amador australiano Alex Cherney passou dezoito meses a fotografar o céu nocturno, no Hemisfério Sul, em busca de imagens da Galáxia. Letra grande, pois devemos reverência a quem nos permite existir. Assim fui e julgo que todos fomos educados. Imagens apenas possíveis em pontos de total escuridão e sob, digamos, condições extraordinárias de limpeza atmosférica. Quadros inabituais para o nosso olhar, como se de dentro para fora, e somente de uma pequena parte, quando, por sua vez (por uma vez), estamos habituados ao todo. Todo-poético-científico em forma de hélice esbracejante. O multipremiado resultado é de cortar a respiração... Como se nos devolvesse à poesia da descoberta original. Ou seja: como um portal de acesso directo a uma intimidade mágica que normalmente se confunde com os apetites ainda não delimitados da infância - e por isso está destinada a perder-se. Agora não. Não mais. É caso para dizer: finalmente!
(mais informações e imagens podem ser encontradas em www.terrastro.com)
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